O magnésio é um mineral essencial que participa de centenas reações bioquímicas no corpo humano.
Assim, ele é necessário para a função muscular, saúde dos ossos, regulação da pressão arterial e o funcionamento do cérebro.
Logo, saber qual o melhor tipo de magnésio para você: glicina, dimalato, treonato e mais, é importante na hora de escolher o suplemento! Acompanhe-nos até o final para entender tudo sobre o assunto!
Comparativo entre os principais tipos de magnésio
Ainda que seja possível obter magnésio por meio da alimentação, muitas pessoas enfrentam dificuldades em alcançar as quantidades ideais.
Isso porque dietas restritivas, estresse crônico e doenças intestinais podem interferir na absorção adequada.
Nesses casos, a suplementação pode ser necessária, desde que feita com o tipo certo para cada objetivo.
Portanto, conheça abaixo os principais tipos de magnésio, as diferenças entre eles e para quem é indicado cada um:
Magnésio bisglicinato (glicina)
O magnésio bisglicinato é formado pela ligação do magnésio com duas moléculas de glicina.
Em síntese, a glicina é um aminoácido que contribui para a produção de colágeno e atua como calmante natural para o sistema nervoso.
Desse modo, quem sofre com insônia, ansiedade ou busca melhorar a qualidade do sono pode se beneficiar bastante com esse tipo de magnésio.
Além disso, por ajudar na regeneração dos tecidos, o magnésio bisglicinato também é uma opção interessante para quem deseja fortalecer ossos, articulações e pele.
Magnésio dimalato
O magnésio dimalato combina o mineral com o ácido málico, um composto envolvido na produção de energia celular.
Por isso, ele é uma ótima escolha para quem sente cansaço frequente, indisposição ou precisa de mais energia ao longo do dia. Bem como, o ácido málico possui propriedades anti-inflamatórias.
Isso significa que o magnésio dimalato também pode ser vantajoso para aliviar dores musculares crônicas, como em casos de fibromialgia ou para quem pratica exercícios intensos.
Magnésio treonato
O magnésio treonato tem uma estrutura química que permite atravessar a barreira hematoencefálica (proteção natural do cérebro). O que possibilita que o mineral chegue diretamente às células cerebrais.
Com isso, o treonato de magnésio ajuda na melhora da memória, concentração e aprendizado.
Inclusive, estudos indicam que ele pode ser um aliado na prevenção de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
Dessa forma, o magnésio treonato pode ser indicado para estudantes, idosos e profissionais que precisam manter o foco mental.
Magnésio taurato
O magnésio taurato une o mineral à taurina, um aminoácido que auxilia na função cardiovascular e no desempenho físico.
Desse modo, a combinação ajuda na regulação do ritmo cardíaco e atua na contração muscular.
Além disso, a taurina tem ação antioxidante e pode reduzir o estresse oxidativo provocado pelo excesso de treinos.
O que torna esse tipo de magnésio uma boa opção para quem realiza exercícios físicos intensos.
Magnésio citrato
O magnésio citrato é composto pelo mineral ligado ao ácido cítrico, naturalmente encontrado em frutas como limão e laranja.
Com isso, ele é bem absorvido por nosso corpo e costuma ser utilizado por quem busca uma ação laxativa leve.
Sendo assim, por ter efeito estimulante sobre os movimentos intestinais, é indicado para pessoas que sofrem com prisão de ventre ocasional.
No entanto, o magnésio citrato deve ser usado com cautela para evitar diarreias, principalmente se tomado em doses elevadas.
Cloreto de magnésio
O cloreto de magnésio é uma forma simples e acessível do mineral, com boa solubilidade em água.
Por isso, costuma ser usado para suplementar o magnésio de forma mais popular, especialmente quando há sinais de deficiência.
Além de apoiar o sistema imunológico e o equilíbrio eletrolítico, ele também favorece o funcionamento intestinal.
Assim, o cloreto de magnésio é indicado para quem busca um reforço geral. Mas é mais suscetível a gerar desconforto gastrointestinal em pessoas mais sensíveis.
Óxido de magnésio
Entre todos, o óxido de magnésio apresenta a menor biodisponibilidade. Ou seja, o corpo absorve apenas uma pequena parte do mineral nessa forma.
No entanto, ele é eficaz para combater a constipação e aliviar sintomas como azia e má digestão.
Em razão disso, é mais indicado para efeitos pontuais, como laxativo ocasional ou antiácido.
Dessa maneira, quem busca aumentar os níveis de magnésio no sangue, deve considerar outras formas de suplementos mais absorvíveis, como o magnésio bisglicinato, dimalato, taurato ou treonato.
Como escolher o tipo de magnésio ideal?
A escolha do tipo de magnésio ideal depende dos sintomas e objetivos de cada pessoa. Portanto, é fundamental entender os benefícios específicos de cada forma.
De modo geral, quem quer corrigir a deficiência de magnésio ou quem tem insônia ou ansiedade, pode escolher o bisglicinato.
Por outro lado, quem precisa melhorar o foco e a memória pode optar pelo treonato. Em contrapartida, pessoas com dores musculares ou fadiga podem apostar no dimalato.
Enquanto atletas ou praticantes de exercícios intensos podem escolher o taurato.
No mais, o citrato ajuda quem tem o intestino preso. Já o cloreto de magnésio é uma alternativa para quem busca um reforço geral, de forma mais econômica.
Entretanto, o cloreto é mais suscetível a gerar efeitos colaterais, como diarreia, náuseas e dor no estômago.
Pensando em unir os variados benefícios entre os melhores tipos, a Vhita oferece o Magnésio Trio, um suplemento que possui magnésio bisglicinato, dimalato e taurato em uma só composição.
Doses e quando usar magnésio
Em toda suplementação, é importante respeitar as quantidades indicadas para obter os resultados desejados.
Neste caso, homens adultos precisam de 420 mg de magnésio por dia. Já as mulheres necessitam de 320 mg.
Vale mencionar que a suplementação deve ser feita com orientação profissional, especialmente para evitar excesso.
Visto que, apesar de ser um mineral essencial, o magnésio em excesso também pode causar problemas, como diarreia, náuseas e alterações na pressão arterial.
Por isso, o acompanhamento nutricional ou médico é fundamental, especialmente em pessoas com doenças crônicas ou que usam outros medicamentos.
Referências
BARBAGALLO, M.; VERONESE, N.; DOMINGUEZ, L. J. Magnesium in Aging, Health and Diseases. Nutrientes, v. 13, n. 463, p. 1-20, 2021
GROBER, U.; SCHMIDT, J.; KISTERS, K. Magnesium in Prevention and Therapy. Nutrients, v. 7, p. 8199-8226, 2015.
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