Se a sua dúvida é ‘quantas cápsulas de ômega 3 devo tomar por dia’, você veio ao lugar certo. No geral, bons suplementos costumam suprir a necessidade em 2 cápsulas. Mas vamos explicar melhor!
Para adultos saudáveis, o consumo de gorduras deve representar de 20 a 35% das calorias totais do dia. Dentro desse percentual, de 0,6 a 1,2% deve ser exclusivamente de gorduras do tipo ômega 3.
Com base na recomendação padrão de 2000kcal/dia, a dose diária recomendada de ômega 3 deve variar de 1200 a 2600 mg.
Essa recomendação é baseada nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o consumo de gorduras.
Mas e então, quer entender melhor como isso pode ser feito a partir da alimentação? Acompanhe a leitura e fique sabendo como ter uma vida mais saudável.
Como atingir a dose diária recomendada de ômega 3 através da alimentação?
O ômega 3 é o nome de um grupo de gorduras com estruturas químicas parecidas. Nos alimentos de origem animal, encontramos o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosaexaenoico (DHA), enquanto que nos alimentos vegetais a fonte é o ALA (ácido alfa-linolênico).
Quando consumimos o ALA, ele é convertido primeiro em EPA e DHA, os responsáveis por todos os benefícios do ômega 3 no nosso organismo.
Os principais alimentos fontes de ômega 3 são os peixes gordurosos de águas frias, as sementes e as castanhas.
ALIMENTO FONTE | QUANTIDADE DE ÔMEGA 3 EM 100G DO ALIMENTO |
Atum em lata | 222 mg (EPA e DHA) |
Salmão | 450 mg (EPA e DHA) |
Sardinha em lata | 982 mg (EPA e DHA) |
Chia | 17,8 g (ALA) |
Linhaça | 25,3 g (ALA) |
Um exemplo para atingir a recomendação de ômega 3 por meio da alimentação é consumir duas porções de 160g de salmão por dia. Ou uma porção de salmão (160g) e uma porção de sardinha em lata (100g).
Assim, como o consumo dos principais alimentos ricos em ômega 3 não é comum, e nem muito viável, na rotina alimentar da maioria dos brasileiros, a suplementação é uma alternativa mais barata e prática de garantir as quantidades diárias necessárias de ômega 3.
Você já conhece o ômega 3 da Vhita?

Posso variar quantas cápsulas de ômega 3 devo tomar por dia?
Para explicar e detalhar a dúvida sobre ‘quantas cápsulas de ômega 3 devo tomar por dia?’, é bom saber que o número pode variar devido a dois motivos:
- a concentração de ômega 3 de cada marca;
- e as condições específicas de saúde da pessoa.
A concentração de ômega 3 oferecida por cápsula varia de acordo com cada marca. E, como já dito, um bom suplemento é aquele que atinge a recomendação de 1200mg em no máximo duas cápsulas.
No entanto, quando as oito principais marcas de ômega 3 do Brasil foram comparadas, nem todas seguem esse padrão.
Um breve comparativo de marcas
Dê uma olhada em nosso comparativo:
MARCA | QUANTIDADE DE EPA + DHA NA PORÇÃO | Nº DE CÁPSULAS NA PORÇÃO |
Ômega 3 TG (VHITA) ![]() |
⭐ 1269 mg |
⭐ 2 cápsulas |
Super Ômega 3 TG (ESSENTIAL NUTRITION) ![]() |
⭐ 1200 mg |
⭐ 2 cápsulas |
Omegafor Plus (VITAFOR) ![]() |
⭐ 1650 mg |
3 cápsulas |
Ômega 3 Fish Oil (SUNDOWN) ![]() |
900 mg | 3 cápsulas |
Ômega 3 (LAVITAN) ![]() |
600 mg | 2 cápsulas |
Ômega 3 Norwegian (TOP THERM) ![]() |
900 mg | 3 cápsulas |
Ômega 3 1000mg (CATARINENSE PHARMA) ![]() |
900 mg | 3 cápsulas |
Um outro fator que varia o número de cápsulas ao dia são as particularidades de cada indivíduo. Por exemplo, durante a gravidez, a recomendação de ômega 3 é de no mínimo 400mg de DHA.
Dessa forma, existem marcas de ômega 3 para gestantes que oferecem essa dose em uma cápsula. Em outros casos, como problemas cardiovasculares, a recomendação pode chegar a até 5000 mg.
Por isso, nessas situações mais específicas, é sempre necessário o acompanhamento médico para escolher a melhor forma de suplementação. Para mais informações sobre efeitos colaterais e contraindicações, clique aqui.
Então fique atento na hora de escolher qual ômega 3 comprar. Marcas que precisam de muitas cápsulas para atingir 1200 mg de EPA e DHA apresentam baixa concentração e possuem pouco custo-benefício.
Referências
FALUDI, André Arpad et al. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose–2017. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 109, n. 2, p. 1-76, 2017.
OTTEN, Jennifer J. et al. (Ed.). Dietary reference intakes: the essential guide to nutrient requirements. National Academies Press, 2006.
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