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Perimenopausa: o que é, quando começa e como identificar os primeiros sinais

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A perimenopausa é a passagem natural para a menopausa, marcada por alterações hormonais que geram mudanças físicas e emocionais na vida da mulher.

Nessa fase, o corpo feminino passa por uma adaptação gradual até o encerramento completo dos ciclos menstruais.

Com isso, é comum haver sintomas como ondas de calor, suores noturnos, irritabilidade, variações de humor e alterações no sono.

A seguir, falaremos à respeito da perimenopausa, o que é, quando começa e como identificar os primeiros sinais. Veja!

O que é a perimenopausa?

A perimenopausa é o período que antecede a menopausa, a qual é o fim da fase reprodutiva da mulher. Ou seja, é o momento em que o corpo feminino se prepara para deixar de gerar filhos.

Durante esse tempo, ocorre uma redução gradual na produção de estrogênio e progesterona, hormônios que regulam o ciclo menstrual e influenciam várias funções do organismo.

Por conta dessa flutuação hormonal, é bem comum que o ciclo menstrual se torne imprevisível. Às vezes vindo com mais intensidade, outras vezes com intervalos longos entre uma menstruação e outra.

Além dessas mudanças, o corpo começa a manifestar outros sinais dessa transição, por meio de sintomas como ondas de calor, alterações de humor, insônia, enxaqueca, diminuição do desejo sexual e secura vaginal.

Em geral, essa fase pode durar anos e não deve ser encarada como uma doença, mas como um ajuste natural do organismo que se prepara para a menopausa.

Contudo, se os sintomas forem extremamente desabilitantes, é importante consultar um ginecologista para avaliar formas de minimizá-los.

Quando ela costuma começar?

O início da perimenopausa varia bastante, não havendo uma idade fixa para começar. Porém, geralmente acontece entre os 40 e 45 anos.

No entanto, algumas mulheres podem sentir os primeiros sinais já no final dos 30. Além disso, o tempo de duração também pode mudar de pessoa para pessoa, podendo se estender por até 10 anos antes da última menstruação.

Vale mencionar que diversos fatores influenciam o momento em que essa fase começa, como histórico familiar, hábitos alimentares, tabagismo e estresse.

Mulheres que fumam e/ou consomem bebidas alcoólicas excessivamente, por exemplo, podem entrar na perimenopausa mais cedo.

Já aquelas que mantêm uma rotina equilibrada e praticam exercício físico regularmente tendem a passar por essa fase de forma mais leve.

Quais são seus principais sinais?

Os sintomas da perimenopausa são consequência direta da oscilação dos hormônios sexuais.

Com isso, os sinais mais comuns são irregularidade menstrual, que pode se manifestar tanto com ciclos curtos quanto longos. Assim como, pode haver também mudanças no fluxo, que pode ficar mais intenso ou mais leve.

Outro sintoma bastante conhecido são as ondas de calor, que aparecem de forma repentina, acompanhadas de suor excessivo, especialmente à noite.

Além disso, é frequente ocorrer secura vaginal e desconforto nas relações sexuais. Uma vez que o estrogênio influencia na lubrificação e elasticidade dos tecidos vaginais.

Em relação ao emocional, muitas mulheres relatam irritabilidade, tristeza, dificuldade de concentração e sono agitado.

No entanto, esses sintomas não seguem uma regra. Em algumas mulheres são leves, enquanto em outras podem ser mais intensos.

Ainda assim, vale lembrar que eles são temporários e podem ser controlados com acompanhamento médico e mudanças de rotina.

Como diferenciá-la da menopausa?

Ainda que estejam relacionadas, a perimenopausa é diferente da menopausa. A perimenopausa nada mais é que a fase de adaptação.

Ou seja, quando os hormônios começam a oscilar. Porém ainda há menstruação, mesmo que irregular.

Já a menopausa, por sua vez, é o marco final da vida fértil feminina, sendo confirmada quando a mulher passa 12 meses consecutivos sem menstruar.

Saber essa diferença é importante porque os sintomas podem continuar por um tempo mesmo após o fim do ciclo menstrual. 

Portanto, a transição não acontece de um dia para o outro. Assim, ela é um processo gradual que pode durar vários anos até que o corpo se estabilize completamente.

Pode engravidar durante a perimenopausa?

Ainda que seja mais difícil, é, sim, possível engravidar durante a perimenopausa, mesmo com os ciclos menstruais irregulares.

Isso porque, embora a ovulação se torne menos previsível, o corpo ainda pode liberar óvulos em alguns meses.

Por isso, mulheres que não desejam uma gestação devem continuar utilizando métodos contraceptivos até que o médico confirme o fim definitivo da fertilidade.

Em contrapartida, aquelas que desejam engravidar podem encontrar mais dificuldade, porém não é impossível.

Em alguns casos, o ginecologista pode indicar tratamentos específicos para aumentar as chances de concepção, desde que haja acompanhamento profissional adequado.

Como funciona o tratamento da perimenopausa?

Sem dúvidas, a forma mais saudável de enfrentar essa fase é adotando um estilo de vida equilibrado.

Visto que a alimentação tem papel essencial nesse processo. Portanto, inclua frutas, verduras, legumes, sementes, grãos integrais, fontes de cálcio, proteínas magras e gorduras boas no seu cardápio.

Isso ajuda a fortalecer os ossos e minimizar os efeitos das oscilações hormonais. Além disso, reduza o consumo de café, álcool e alimentos ultraprocessados, pois eles podem piorar os sintomas.

O exercício físico também não deve ficar de fora. Então, busque algo que te dê prazer, como caminhada, corrida, dança, ciclismo, musculação e ioga, que ajudam a controlar o peso, aliviam o estresse e melhoram o humor.

Da mesma forma, mantenha uma boa rotina de sono e reserve momentos de descanso mental para ajudar no controle dos sintomas emocionais.

Quando escolher a reposição hormonal?

Nem sempre há necessidade de tratamento medicamentoso, mas quando os sintomas interferem na qualidade de vida, o ginecologista pode recomendar algumas opções.

Neste contexto, o uso de anticoncepcionais hormonais pode ser indicado para ajudar a regular o ciclo e estabilizar os níveis hormonais.

Em outros casos, o médico pode indicar antidepressivos para amenizar alterações de humor ou insônia.

Bem como, a terapia de reposição hormonal (TRH) é outra alternativa, indicada apenas quando os sintomas são intensos e o médico considera o tratamento seguro.

No geral, ela ajuda a equilibrar os níveis de estrogênio e progesterona, aliviando os desconfortos físicos e emocionais.

No entanto, esse tipo de terapia exige acompanhamento constante e avaliações médicas regulares.

Referências

DIAS, R. et al. O treinamento de força melhora os sintomas climatéricos em mulheres sedentárias na pós-menopausa. ConScientiae Saúde. v. 12, n. 2, p. 249-258, 2013.

FERREIRA, I. C. C.; SILVA, S. S.; ALMEIDA, R. S. Menopausa, Sinais e Sintomas e seus Aspectos Psicológicos em Mulheres sem Uso de Reposição Hormonal. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde. v. 19, n. 2, p. 60-64, 2015.

KO, S. H.; KIM, H. S. Menopause-Associated Lipid Metabolic Disorders and Foods Beneficial for Postmenopausal Women. Nutrients, v. 12, n. 202, p. 1-25, 2020.

SANTOS, M. A. et al. Qualidade do sono e sua associação com os sintomas de menopausa e climatério. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 74, n, 2, p. 1-7, 2021.

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