
"O cérebro é como um músculo. Se você não o usa, você o perde.”
Andrew Huberman
Você já parou pra pensar como as suas escolhas do dia a dia influenciam sua saúde e longevidade?
Na edição desta semana, falamos sobre os impactos de um doce que virou febre, o poder transformador da musculação para mulheres em todas as fases da vida e um alerta importante sobre um adoçante que parecia inofensivo, mas não é bem assim.
Continue lendo e descubra como pequenos hábitos podem proteger sua saúde, fortalecer seu corpo e até evitar riscos silenciosos no futuro.

Por que o Morango do Amor conquistou o Brasil?
SOMOS O QUE COMEMOS
O “morango do amor” virou febre nas redes sociais – e não é à toa. Com uma casquinha vermelha brilhante, recheio de brigadeiro e um morango suculento no centro, o doce tem um apelo visual irresistível. Para os nutricionistas, é justamente essa estética vibrante que desperta nosso desejo antes mesmo da primeira mordida.
Mas a atração não é só visual. O doce também toca o lado emocional. Segundo especialistas, ele desperta lembranças afetivas – especialmente das festas juninas – e ativa no cérebro áreas ligadas ao prazer e à memória. Um verdadeiro gatilho de boas sensações.
Esse sucesso mostra como nosso comportamento alimentar vai além do sabor. Ele é construído por estímulos visuais, memórias e experiências. Comer algo bonito e gostoso é, também, uma forma de buscar conforto e bem-estar.
Porém, como todo doce, o morango do amor deve ser consumido com moderação. Pessoas com diabetes, colesterol alto ou crianças precisam de atenção especial. Ainda assim, ele pode ser incluído na rotina de forma equilibrada, sem culpa.
A mensagem final dos nutricionistas é clara: não se trata de cortar prazeres, mas de incluir escolhas doces com consciência. Porque, no fim das contas, comer também é um ato de afeto – com o corpo e com a mente.

Musculação para mulheres: força, saúde e bem-estar em todas as fases
UP! SEU MOVIMENTO EM FOCO
A musculação vai muito além da busca por músculos grandes. Para as mulheres, o treino de força é um verdadeiro aliado da saúde — desde a juventude até a menopausa. Ele ajuda a manter a massa muscular, fortalece os ossos, melhora o humor e ainda contribui para um sono de melhor qualidade.
Muitos ainda acreditam que treinar com pesos deixa o corpo feminino exageradamente musculoso. Mas, segundo especialistas, isso não é verdade. Por causa dos baixos níveis naturais de testosterona, as mulheres ganham força e definição de forma equilibrada, sem hipertrofia extrema.
O treino também tem um papel fundamental na prevenção da osteoporose e da sarcopenia (perda muscular), condições comuns após os 50 anos. Além disso, reduz sintomas da TPM, ansiedade e depressão. Mas os resultados mais consistentes vêm com um conjunto de hábitos: alimentação saudável, sono de qualidade e controle do estresse.
Durante o ciclo menstrual, a disposição pode variar. Respeitar esses sinais e adaptar os treinos pode ajudar na regularidade. E é sempre importante evitar o uso de hormônios para ganho de massa sem indicação médica, já que os riscos à saúde são altos e os efeitos colaterais, sérios.
A musculação não é só segura, como é essencial para uma vida longa e ativa. E mais do que transformar o corpo, ela transforma a saúde física e emocional de forma profunda e duradoura.
FONTE: https://www.metropoles.com/saude/beneficios-musculacao-mulheres

O “adoçante saudável” que pode estar sabotando seu cérebro
NAVEGANDO NAS ÁGUAS DA CIÊNCIA
Presente em alimentos "zero açúcar" e muito usado por quem busca reduzir calorias, o eritritol sempre foi visto como uma alternativa natural e segura ao açúcar. No entanto, novos estudos estão lançando um alerta: esse adoçante pode interferir nas defesas do cérebro e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Pesquisadores da Universidade do Colorado descobriram que o eritritol pode danificar células da barreira hematoencefálica – uma estrutura que protege o cérebro de substâncias nocivas. Em laboratório, foi observado que o consumo de eritritol em níveis comuns desencadeia estresse oxidativo, reduz a proteção natural do corpo e enfraquece a capacidade dos vasos sanguíneos de regular o fluxo de sangue.
O adoçante também parece desregular substâncias essenciais que controlam a dilatação dos vasos, dificultando o transporte de oxigênio ao cérebro. E mais: ele inibe mecanismos que normalmente dissolvem coágulos, o que pode facilitar a ocorrência de um AVC isquêmico.
Apesar de os testes terem sido feitos com células isoladas e não em corpos humanos completos, os achados se somam a estudos observacionais que mostram maior risco cardiovascular em quem consome eritritol com frequência. Ainda assim, agências reguladoras como FDA e EFSA mantêm o status do adoçante como seguro.
Com o eritritol presente em milhares de produtos industrializados, a pesquisa reacende um debate importante: até que ponto os substitutos do açúcar são realmente inofensivos? A resposta, por enquanto, exige cautela — e um olhar mais crítico sobre o que escolhemos para adoçar o nosso dia a dia.
FONTE: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/07/23/o-adocante-popular-que-pode-estar-danificando-defesas-do-seu-cerebro.ghtml
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