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Quais as doenças causadas pelo excesso de magnésio?

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A doença causada pelo excesso de magnésio é a hipermagnesemia. Essa condição é diagnosticada quando os níveis do nutriente no sangue estão acima de 2,6 mg/dL (1,05 mmol/L).

Porém, a condição é rara devido ao controle dos níveis de magnésio pelos rins, pois todo o excesso do nutriente consumido é excretado na urina. No entanto, pessoas com problemas renais e algumas outras condições têm risco de desenvolver hipermagnesemia.

Não é possível chegar a níveis excessivos de magnésio através da alimentação, mas suplementos, laxativos e antiácidos podem levar a condição quando mal administrados ou ingeridos na dosagem errada.

Para alimentos e suplementos, o Instituto de Medicina Americano faz as seguintes recomendação de ingestão máxima diária, para que não ocorram sintomas ou riscos à saúde:

IDADE INGESTÃO MÁXIMA DIÁRIA DE MAGNÉSIO
1 a 3 anos 65 mg
4 a 8 anos 110 mg
Acima de 9 anos 

350 mg

O que pode causar hipermagnesemia?

O principal risco para doenças causadas pelo excesso de magnésio é a ingestão acidental de doses elevadas em pacientes com problemas renais.

Alguns laxativos ou antiácidos têm como base sais de magnésio em doses altas (3 a 5 g). Pacientes com problemas renais precisam de orientação médica para não consumir medicamentos como esses por acidente.

Para pessoas sem problemas renais, a ingestão de laxativos ou antiácidos pode levar a diarréia e desidratação, mas sem complicações maiores.

A hipermagnesemia também pode ocorrer em pacientes com hipotireoidismo ou doença de Addison, pois são condições relacionadas a desbalanços eletrolíticos, que alteram a concentração normal de magnésio no corpo. Em resumo, a hipermagnesemia é causada por:

  • Ingestão excessiva de magnésio, principalmente através de laxativos e antiácidos;
  • Problemas renais;
  • Hipotireoidismo;
  • Doença de Addison         

Quais os principais sintomas do excesso de magnésio?

Os sintomas do excesso de magnésio no corpo variam de acordo com as concentrações do nutriente no sangue. Quanto mais elevadas, maior o risco de sintomas severos e toxicidade.

Portanto, o diagnóstico da hipermagnesemia é feito através de exames que detectam o nível de magnésio no sangue, como o exame de sangue.


Sintomas leves (Concentração de magnésio no sangue de 9 a 12 mg/dL): 

Náuseas

Ruborização

Visão dupla

Gagueira

Fraqueza muscular.

Sintomas graves (Concentração de magnésio no sangue de 15 mg/dL): 

Paralisia muscular

Falha cardíaca ou respiratória.


Como é feito o tratamento de doenças causadas pelo excesso de magnésio?

Passo 1: Suporte cardíaco e respiratório

No tratamento da hipermagnesemia é necessário suporte cardíaco e respiratório, pois essas duas vias são as que apresentam maior risco de comprometimento para a vida do paciente.

Passo 2: Administração de cálcio

Junto a isso, é administrado uma solução intravenosa de cálcio. O mineral consegue reverter algumas das principais ações do excesso de magnésio, que levam aos problemas cardíacos e respiratórios.

Passo 3: Hemodiálise

Em casos mais severos de hipermagnesemia, a terapia de substituição renal auxilia na retirada do excesso do nutriente do corpo, principalmente para os pacientes com a função renal comprometida.

Tomar magnésio todos os dias faz mal?

A suplementação de magnésio diária, em dosagens adequadas e sem contraindicações, é segura e tem muitos benefícios para a saúde.

Os principais pontos de atenção necessários são na escolha de um bom suplemento, garantindo que o mesmo não apresentará riscos à saúde. Fique atento as seguintes características:

Concentração de 200 a 300mg, dose segura para o consumo diário;

Fonte de magnésio orgânico, pois possuem menor risco de efeitos adversos em comparação aos sais de magnésio (inorgânicos);

Combinação de dois tipos de magnésio, para melhorar a absorção pelo corpo humano;

Com Vitamina B6, que auxilia na absorção do nutriente pelas células.

Com essas recomendações é possível o consumo diário do nutriente de forma segura e sem risco de doenças causadas pelo excesso de magnésio.

Referências:

Van Laecke S. Hypomagnesemia and hypermagnesemia. Acta Clin Belg. 2019 Feb;74(1):41-47.

Institute of Medicine (IOM). Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes: Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D and Fluoride. Washington, DC: National Academy Press, 1997.

Gropper S, Smith J, Groff J. Nutrição avançada e metabolismo humano. São Paulo: Cengage Learning; 2012.

National Institute of Health (NIH). Magnesium: Fact Sheet for Health Professionals. Washington, DC: Office of Dietary Supplements (ODS), 2022.

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