Você pode até achar que são só detalhes…
Mas o horário do café da manhã, os alimentos que escolhe e até como lida com o estresse dizem muito sobre o futuro da sua saúde.
Nesta edição das Notícias Vhitais desta semana, três descobertas pra te fazer repensar hábitos:
⏰ O que acontece quando você pula (ou atrasa) o café da manhã.
🧬 A verdade sobre genética e estilo de vida.
🥫 E o impacto real dos ultraprocessados — mesmo em pequenas quantidades.
Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Que tal começar agora?
Ultraprocessados: o custo da praticidade
PREVENIR É MELHOR QUE CURAR
Nem tudo que facilita a rotina faz bem pro corpo. Um novo estudo mostrou que a cada 10% a mais de ultraprocessados na alimentação, o risco de morte prematura aumenta em 3%. Isso mesmo: aquele pacotinho que parece inofensivo pode pesar — e muito — na sua saúde a longo prazo.
O levantamento envolveu mais de 240 mil pessoas e reforça o que os especialistas já vêm dizendo há um tempo: a base da alimentação deve ser feita de comida de verdade, com ingredientes naturais e minimamente processados.
Refrigerantes, biscoitos recheados, embutidos e outras facilidades do dia a dia têm sabor, cor e textura irresistíveis — mas entregam pouco em valor nutricional e muito em sódio, gordura e aditivos químicos.
Não precisa cortar tudo de vez, mas repensar o quanto esses alimentos aparecem no prato pode ser o primeiro passo pra viver mais e melhor. Afinal, prevenir ainda é o melhor caminho.
Você é o que você faz (não o que herdou)
LONGEVIDADE EM FOCO
Um estudo recente revelou que o estilo de vida tem muito mais peso na longevidade do que a genética. Enquanto nossos hábitos explicam cerca de 17% da variação no risco de morte, os genes contam por menos de 2%. A mensagem é clara: o futuro da sua saúde está muito mais nas suas mãos do que na herança da família.
Isso significa que as escolhas do dia a dia — como se alimentar bem, praticar atividade física, dormir direito e controlar o estresse — têm um poder real de prolongar a vida e melhorar a qualidade dela. Não é mágica, é ciência.
Essa descoberta reforça a importância de investir em autocuidado, mesmo quando não há histórico familiar de doenças. Por outro lado, quem tem predisposição genética também pode se beneficiar muito ao adotar um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
No fim das contas, não é o DNA que determina como vamos envelhecer, mas sim o que fazemos com ele todos os dias. Uma ótima notícia pra quem acredita em mudança e quer viver mais — e melhor.
Comer cedo ajuda o corpo a funcionar melhor
SOMOS O QUE COMEMOS
Estudos recentes mostram que tomar café da manhã depois das 9h pode afetar o equilíbrio hormonal do corpo e aumentar o risco de doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2. A explicação está no cortisol — conhecido como o hormônio do estresse, mas essencial para regular a energia, o metabolismo e o foco logo pela manhã.
O cortisol tem seu pico nas primeiras horas do dia, preparando o corpo para estar alerta e metabolizar os alimentos de forma eficiente. Quando o café da manhã é adiado, esse ritmo natural é desregulado, o que pode levar a problemas como resistência à insulina, obesidade e desregulação do relógio biológico.
Além disso, o estudo indica que quem começa a se alimentar cedo tem menos chance de desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas. Comer cedo também ajuda a distribuir melhor a ingestão calórica ao longo do dia, evitando picos de glicose e estresse metabólico.
Por fim, a recomendação é priorizar alimentos que sustentem a energia de forma estável no café da manhã — como proteínas, gorduras boas e carboidratos complexos — para ajudar no equilíbrio hormonal e no bem-estar diário.
🎧 Como melhorar a digestão lenta?
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