O ômega 3 se tornou um suplemento coringa e, por isso, passou-se a ter diversas modalidades de produtos nas prateleiras.
Com isso, uma dúvida que você pode ter é em relação à diferença entre o ômega 3 TG e EE, a fim de descobrir a forma ideal para o seu caso.
A seguir, reunimos as informações mais importantes sobre o assunto, onde você vai entender de que forma os dois suplementos agem e quando escolher cada uma deles.
Acompanhe a gente para conferir!
O que são ômegas 3 TG e EE?
Para começar, o ômega 3 TG nada mais é do que o ômega 3 na sua forma natural de triglicerídeos.
Ou seja, é a estrutura em que ele está presente naturalmente nas fontes alimentares, como salmão, sardinha e atum.
Dessa forma, há três moléculas de ácidos graxos, como EPA e DHA, ligadas a uma molécula de glicerol.
Assim, por se tratar de uma estrutura que nosso corpo já reconhece, a versão do suplemento ômega 3 TG promove uma melhor digestão, absorção, biodisponibilidade e conforto gástrico.
Com isso, é possível atingir níveis maiores de EPA e DHA no sangue, que são os verdadeiros responsáveis pelos benefícios do ômega 3.
Já o ômega 3 EE, por outro lado, é uma forma modificada do óleo de peixe. Nesse suplemento, os ácidos graxos são ligados ao etanol, formando um éster etílico.
Em suma, essa modificação facilita a produção industrial e oferece um suplemento mais barato.
No entanto, esse tipo de produto exige que o corpo faça a conversão do EE para TG. Só depois disso que o ômega 3 é absorvido de forma eficaz para exercer suas funções no organismo.
Por isso, a biodisponibilidade do ômega 3 EE costuma ser menor do que a do TG, especialmente quando o suplemento é ingerido em jejum ou com refeições pobres em gordura.
Biodisponibilidade e absorção: qual a diferença?
Em síntese, a biodisponibilidade de um nutriente é a capacidade que o corpo tem de absorver e utilizar aquele composto.
No caso do ômega 3, isso se traduz na quantidade de EPA e DHA que realmente vai circular pelo sangue e chegar aos tecidos.
Com isso, estudos mostram que a forma TG apresenta uma absorção superior em comparação ao ômega 3 EE.
Além disso, essa diferença pode ser de até 70% a mais de aproveitamento quando o suplemento é consumido com uma refeição que contenha gordura boa, como azeite de oliva, abacate ou castanhas.
Por outro lado, a forma EE pode apresentar perdas maiores, principalmente quando ingerida de forma isolada.
Isso significa que, mesmo tomando a mesma dose em miligramas, nosso corpo pode absorver muito menos EPA e DHA com o ômega 3 EE.
A segurança e eficácia do ômega 3 TG e EE é igual?
Apesar da diferença na eficácia, tanto o ômega 3 TG quanto o EE são considerados seguros para uso diário, desde que estejam dentro das recomendações da Anvisa e venham de fornecedores confiáveis.
Ainda assim, vale reforçar que segurança não é o mesmo que eficácia. Até porque, um suplemento pode ser seguro, mas não oferecer os efeitos esperados se a absorção for muito baixa.
Por isso, se possível, o ideal é apostar no ômega 3 TG, já que fornece alta biodisponibilidade e boa concentração de EPA e DHA.
Quando escolher cada forma?
O ômega 3 EE pode ser uma alternativa viável para quem está com o orçamento mais apertado.
Nesse caso, para potencializar a sua absorção, o consumo deve ser feito junto com alimentos gordurosos.
Por outro lado, o ômega 3 TG é mais indicado para quem busca resultados mais consistentes ou para pessoas com problemas digestivos, já que essa forma costuma ser melhor tolerada.
Qual a dose ideal de ômega 3 por dia?
Em geral, para manter a saúde, de 1 a 2 g por dia de EPA e DHA combinados já são suficientes.
Todavia, é importante mencionar que, na hora de comprar o suplemento, você não deve considerar apenas a quantidade total de ômega 3 no rótulo.
Na verdade, você deve somar os valores de EPA e DHA, pois são eles que trazem os efeitos terapêuticos esperados.
Por exemplo, o ômega 3 da Vhita fornece 758 mg de EPA e 545 mg de DHA, que, juntos, totalizam 1303 mg de ômega 3.
Vale lembrar que a suplementação deve sempre ser acompanhada por um médico ou nutricionista para garantir a segurança e eficácia.
Como escolher um bom ômega 3 TG?
Antes de comprar seu ômega 3 TG, é muito importante observar alguns critérios que garantem qualidade e eficácia.
O primeiro passo é verificar a concentração de EPA e DHA por cápsula. Uma vez que muitos produtos informam apenas a quantidade total de ômega 3, mas o que realmente importa são esses dois ácidos graxos específicos.
Outra dica é observar se o suplemento possui o selo IFOS (International Fish Oil Standards).
Essa certificação internacional atesta que o óleo de peixe foi aprovado quanto à pureza, concentração de ativos e ausência de contaminantes, como mercúrio, chumbo e dioxinas.
Além disso, dê preferência a produtos fabricados a partir de peixes de águas geladas e profundas, como os provenientes da Noruega. Isso porque, nesses ambientes, a contaminação é menor e a qualidade do óleo costuma ser superior.
Então, com base nessas informações, o ômega 3 TG da Vhita se destaca por sua alta concentração.
Ele é produzido com óleo extraído de peixes da Noruega, utilizando processos que preservam a integridade dos ácidos graxos e garantem um produto puro.
Assim, esse nível elevado de ativos permite atingir as recomendações diárias com menos cápsulas. O que torna o uso mais prático e confortável, principalmente para quem faz suplementação contínua.
Referências
CHOLEWSKI, M.; TOMCZYKOWA, M.; TOMCZYK, M. A Comprehensive Review of Chemistry, Sources and Bioavailability of Omega-3 Fatty Acids. Nutrients. v. 10, n. 1662, p. 1-33, 2018.
ELAGIZI, A. et al. An Update on Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids and Cardiovascular Health. Nutrients. v. 13, n. 204, p. 1-12, 2021.
SHAHIDI, F.; AMBIGAIPALAN, P. Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids and Their Health Benefits. Rev. Food Sci. Technol. v. 9, p. 345-381, 2018.

Deixe um comentário